
Como eu conheci a drenagem linfática ?
Costumo dizer que fui escolhida pela minha profissão, e não o contrário.
O primeiro contacto com esse universo foi com a massagem, aos 16 anos. Dividia um quarto com uma estudante de Fisioterapia. Apesar de ainda não estar na faculdade, adorava participar do grupo delas e, às vezes, era a “cobaia”.
Foi assim que conheci a drenagem linfática. Emprestava o meu corpo para prática e os meus ouvidos para que explicassem a técnica. Sem perceber, já tinha começado a estudar.
Essa perceção só veio, no entanto, quando a minha mãe faz a sua primeira lipoaspiração. Um dos cuidados pós-cirúrgicos exigidos é a drenagem linfática manual. Para aliviar as dores e o inchaço dela, comecei a aplicar tudo aquilo que eu tinha ouvido, visto e sentido em massagens.
Minha vida profissional tinha começado e minha mãe foi uma das minhas maiores incentivadoras. Decidi migrar para Portugal e frequentar um curso técnico de auxiliar de Fisioterapia. O curso abrangia varias vertentes e me daria base para seguir o caminho do cuidado estético. Estudei durante 18 meses, e comecei a trabalhar com a minha mãe.
Atendíamos ao domicílio e nossa especialidade eram as massagens pós-cirúrgicas. Foram muitos atendimentos até que nosso nome começou a ser recomendado por cirurgiões. Nessa época, em Portugal a massagem ainda tinha uma conotação sexual. Travamos, então, uma batalha ideológica também.
Ganhei muita experiência. Atendi nalguns gabinetes até perceber que não queria trabalhar para ninguém além de mim mesma. Era importante aplicar a minha ideologia de que a beleza é integral e que deve estar mais ligada ao bem-estar e à auto-estima do que a padrões.
Fiz vários cursos ao longo dos anos, inclusive, na Tailândia. Até hoje, estudo sempre. Estou em contacto com meu laboratório para conhecer, estudar e testar novos protocolos, todo o tempo.
Estou em constante aprendizagem.
Em 2016, engravidei da minha filha mais velha e, como esse trabalho é bastante físico, acabei por afastar-me um pouco. Mas a vida é maravilhosa, e as minhas clientes ainda mais: elas não paravam de me procurar.
Decidi transformar um dos quartos da minha casa no meu gabinete, e retornar pouco a pouco ao mercado de trabalho. O desafio de mães com crianças pequenas, certo?
Certo. Deu tão certo que decidimos engravidar novamente e voltar a aplicar o mesmo esquema profissional já montado.Trabalhei durante quase toda a gravidez da minha filha mais nova e estou, novamente, retomando a minha vida profissional.
Hoje, para além de tratamentos corporais e faciais, estudos tratamentos em grávidas e mães no puerpério. Exercito um olhar mais delicado para este momento de tamanha transformação na vida de uma mulher.
Trabalhar em casa dá-me a tranquilidade de amamentar a minha filha mais nova, em livre demanda, e de fazer as refeições sempre com a minha família. Ou seja, de cuidar também de mim. De ser feliz, para que essa felicidade também chegue a outras mulheres.
Atendo por marcação em Lisboa e com protocolos estritamente personalizados. Acredito que cada cliente é única na própria trajetória. Mais do que seguir ou ditar padrões estéticos, minha missão é ajudar mulheres a conectarem-se com a própria beleza, com cuidado, carinho e expectativas reais para cada corpo.
Assim, o momento do atendimento é também de cuidado, experiência e afeto. Vem comigo nessa jornada? Tenho a certeza de que posso ajudar-lhe… e você a mim!